sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

ANGELOLOGIA

O que há de comum entre os povos?
Já repararam que entre as civilizações encontradas e relatadas existe em comum o fato de acreditarem em uma instituição superior? Em qualquer povo que se preze há um ou vários Deus ou deuses. Aposto que se hoje encontrarem uma tribo perdida no meio da selva amazônica, eles vão ter alguma espécia de crença em entidades espirituais. O mesmo para maias, incas e astecas, e todo mundo.
Os espíritos, deuses ou como queiram chamar, podem assumir diversas formas, mas sempre estão presentes como entidades que servem para explicar o inexplicável. Respeito os ateus e em certo aspecto posso me considerar em parte pertencente a este grupo, mas admito que a religião ainda é necessária dentro das comunidades. Ela responde perguntas sem respostas, cala os medos e serve para colocar certa ordem dentro da comunidade, sendo as entidades frequentemente observadas como supremas e punitivas.
Não sou nenhuma estudiosa do assunto, mas observando a história constato como era frequente a comunicação entre Deus ou deuses ou até mesmo anjos com a raça humana no início da criação. Hoje em dia é muito mais difícil de acreditar que alguém viu um anjo, principalmente porque para prová-lo, o mortal teria que passar por diversos testes de sanidade mental.
Onde eu quero chegar?... Repito que não sou estudiosa e que esta teoria pode muito bem já ter sido descrita em algum momento, mas por que não aventar a hipótese de que os anjos ou os deuses ou qualquer uma destas entidades espirituais, possam ser criaturas superiores, talvez até de outros mundos, que em algum momento de nosso desenvolvimento como humanos entraram em contato conosco para orientar-nos no sentido de nosso desenvolvimento como espécie?
Talvez este planeta seja uma grande placa de ágar onde outras espécies fazem experiências de criação. Teoria de microcosmo? Sei lá... E pode muito bem ser possível que durante as experiências iniciais alguns "cientistas" vieram aqui pessoalmente para conversar com a nova raça ou para dar certa ordem ao caos que estava se formando ou para orientar determinados tipos de comportamento. As figuras dos profetas, com suas longas barbas ou dos anjos como originalmente descritos, com várias cabeças, poderiam se referir a outros seres, de outros planetas onde as formas de vida são desconhecidas por nós. Os anjos caídos como descritos nas escrituras podem também referir-se a seres banidos em nosso planeta, criaturas isoladas numa cominudade em formação como forma de penitência. E como por aqui se encontravam, por aqui sobreviveram, procriaram mistos com a raça humana e determinaram regras, modos de vida, punições, maldades ou bondades...
Se algumas coisa foi descrita, então é porque alguma coisa aconteceu. Se houveram descrições de visitas e conversas com entidades superiores em tempos ancestrais, é porque realmente houve algo. E por que não acreditar que antigamente outras espécies, talvez aqueles que nos colocaram aqui, estiveram aqui para nos observar e orientar, e utilizar este planeta para excretar suas personas non gratas na forma de "anjos caídos" tal qual os conhecemos?
A megalomania humana por vezes nos faz crer que estamos sozinhos no universo. Quanta besteira.
E por que ninguém mais conversa com anjos ou Deus ou deuses como se fazia antigamente? Talvez porque a experiência na "placa de ágar" tenha atingido um nível tal de auto-suficiência que tenha perdido o interesse, ou que esteja caminhando sozinha não necessitando de interferência externa mas somente de uma observação esporádica.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

MINHA IRMÃ SALVOU UM BICHO

Estávamos no carro quando percebemos o pequeno inseto.
Sempre fui a favor de não matar qualquer tipo de bicho. Salvo insetos e os devolvo à natureza, até mesmo aqueles que entram por engano na nossa casa, desviando-se de seus cursos naturais.
Tenho pena de qualquer bichinho. Só mato aqueles que nos fazem mal como por exemplo os pernilongos. Este texto pode parecer ingênuo, mas considero sério o fato de vivermos no lugar dos bichos, desmatando a natureza e destruindo seus habitats naturais, fazendo com que as espécies fiquem desorientadas e entrem em conflito conosco, sendo frequentemente exterminadas por nós.
Pois bem, percebemos dentro do carro o pequeno inseto. Minha irmã, comovida, logo tratou de armar um esquema para pegar o bicho. O objetivo era devolvê-lo à natureza. E deu trabalho. Ela cercou o inseto, tentou agarrá-lo, tomou cuidado com as asinhas, e depois de uns 40 minutos finalmente conseguiu segurá-lo com muita leveza para que nada de ruim ocorresse ao bichinho. Aí, tudo acontecendo muito rápido, antes que eu pudesse fornecer qualquer tipo de instrução, num golpe súbito de um lampejo de idéia, brilhantemente arquitetada - a idéia! - mais rápido do que o meu pensamento ou a minha fala, minha irmã abriu a janela e "libertou" o bicho!
Não fosse pelo fato de o carro estar a 120 Km/h, o ato teria sido belíssimo! Louvável!
O que vale é realmente a intenção.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

EU NÃO APRECIO

Não aprecio pessoas rabugentas.
(Obs: desde que meu pai me convenceu de que "odeio" é uma palavra deveras forte, tenho usado o "não aprecio", deixando o odeio para as verdadeiras porras às quais não seria possível usar outra definição).
Pois bem... Não posso deixar ressaltar a ogeriza que sinto ao me deparar com pessoas que se transformam no que tentam mediocremente fazer para chamar atenção. Como exemplo, vou recolocar o que havia falado anteriormente onde faço uma referência com louvor ao genial Carlos Queiroz Telles (ver http://depoiseagora.blogspot.com/2010/04/manual-do-cara-de-pau.html). Hoje estive pensando nos novos artistas, mas de uma forma geral devo ter pensado nos artistas medíocres sejam eles novos ou velhos. Pessoas que se transformam na profissão através de jargões utilizados globalmente pelos "wanna be", que almejam uma projeção dentro do doentio mercado midático propagandeando seus inexistentes dotes à qualquer - com muita ênfase: qualquer!!! - preço.
Putz, deu pra entender?
O que quero dizer é que não aprecio gente medíocre tentando aparecer à qualquer custo. E do jeito que a mídia invade hoje em dia, a gente é obrigado a conviver com isso.
Sendo assim, só posso fazer uma recomendação: VIVA A AUDIÇÃO SELETIVA!!!