sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O FUNCIONÁRIO PÚBLICO

Contando que é preciso prestar concurso público para assumir cargos em instituições públicas, é vergonhoso o despreparo dos profissionais que servem nestes locais.
Despreparo este que se verifica na falta de treinamento, na falta de psicologia na lida com o público, na falta do português correto tanto na fala como na escrita. É constrangedor.
A irritação muitas vezes palpável de tão densa, é uma presença constante nos locais destinados ao atendimento da população. Pessoas mal remuneradas, muitas vezes sobrecarregadas e sem vontade nem incentivo algum, são a normalidade dos serviços públicos em todas as áreas.
Prédios públicos feios, desconfortáveis e sujos, sem condições mínimas de trabalho para o atendente e o atendido são a normalidade também. Experimenta fazer uma pergunta extra para algum atendente. Você praticamente apanha sem o tapa. Bom... às vezes tem tapa.
O funcionário público se conhece de longe pelo jeito desleixado, a falta de ânimo, o arrastar dos pés nos corredores infinitos dos seus horrendos locais de trabalho.
Remunerar adequadamente o funcionário público, deixando para trás os subsalários a que são obrigados a se submeter pela falta de opção por empregos estáveis, já seria um bom ponto de partida... depois disso, tem todo o resto...
Um exemplo no texto abaixo.

Um comentário:

  1. O funcionário público em certas repartições prefere ser chamado de servidor... neurolinguística à parte e noves fora é cada mais difícil ser alguém em um mundo que diz que você é se você tem...no passado as preocupações das pessoas eram para que nada faltasse....hoje as pessoas se revoltam por não conseguirem ter aquilo que as faria ser...e o funcionário público tem o plus a mais da estabilidade...então dá-lhe descarregar as frustrações no infeliz no contribuinte... o funcionário público da antiga tinha pelo menos orgulho do cargo que tinha...e era respeitado por todos que nem gerente de banco...
    hoje as duas categorias continuam andando de mãos dadas, porém uns dois ou três andares para baixo...

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