quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A ALMA DA PLANTA

O que acontece com a energia das coisas vivas quando elas morrem?
Tudo que é vivo envolve uma certa quantidade de energia para funcionar. Por exemplo os vegetais. Eles podem não se manifestar como nós, os animais. Podem ter códigos ocultos, restritos aos seus semelhantes, para comportamento, troca de conhecimentos culturais, gerais e profissionais. Podem não necessariamente falar ou gesticular, mas a atividade celular dos plantos (eu gosto de me referir aos vegetais no masculino, não me pergunte por que) microscopicamente falando, é frenética! como a nossa.
Então eu gostaria de saber por que ninguém comenta sobre a alma dos vegetais?
Se tudo que vive exige energia, e essa energia naturalmente se dissipa com a morte, e a energia que se dissipa invariavelmente chamamos de alma... o que acontece com a alma dos vegetais? E por que ninguém nunca se preocupou com isso?
Será que eles reencarnam?
O vegetal vai pro limbo? Se bem que eu também não acredito muito nessa história do limbo pros animais. Pô, se o animal é bom ele vai naturalmente para o céu. Tenho certeza disso! Nós somos todos animais e independente do modo como evoluimos, todas as espécies, acredito eu, tem direito ao céu.
Mas, e os vegetais? Qual seria o critério de céu e inferno? Como classificar as ervas daninhas neste turbilhão de almas verdes recém descobertas? Como se comunicar espiritualmente com almas de plantas falecidas?
Será que as plantas vêem gente morta? (vegetalmente falando, é claro).

9 comentários:

  1. Ó, tem umas plantas que adoram arranhar nossas canelas, a gente passa e eu ouço elas falarem: -Ali!!! Pega agora, enrosca e KCRRRAUUU! Lá vai nossa canelinha. Sim eu ouço mesmo. Essas não vão pro céu, certeza. E tem tb umas árvores que se acham lá na pista de corrida que eu vou andar. Elas vivem cochichando e olhando pra gente com ar de zombaria, tipo assim: -Lá vem aquela lerda, quaquaqua...Eu sei que elas zombam da gente. Essas tb não vão pro céu, certeza! Ah! Já ia me esquecendo das laxantes do chá! Essas acho que dependendo do caso até dão uma passadinha no limbo.

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  2. Sweet Rose
    Com uma irmã que me disse que, já que eu gosto tanto de carne deveria colocar nossa cachorrinha no forno para assar,afora um cunhado e duas sobrinhas vegetarianos, eu diria que o ato de não comentar sobre isso tem grande serventia no sentido de sublimar o sentimento de culpa que eles e os demais vegetarianos deveriam ter por se alimentarem de seres com alma e sentimentos como as pranta.
    Uma coisa que me ocorreu sobre a sua análise é que muitos vegetais são arrancados do pé ainda verdes e antes de partir dessa para uma melhor ou seja, serem deglutidos por algum herbívoro voraz, passam por um processo de amadurecimento e envelhecimento sem que sejam alimentados, processo esse que pode demorar mais de uma semana...moscas não vivem tanto....por outro lado essas boas almas não tem tempo de pecar, salvo se caem na cabeça de alguém.
    De qualquer maneira não formei ainda uma boa opinião à respeito do processo vegeto-mediúnico, mas posso afirmar que pimentões me estimulam a memória, bem como processos de regressão espiritual...em geral após comê-los tenho imediatamente a sensação de que volto no tempo porque não consigo esquecê-los e meu estômago estabelece longas conversas com eles que perduram por longas horas.

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  3. Isso me faz lembrar comida japonesa...
    Mas voltando aos vegetais, talvez o pecado deles seja cometido em forma de vingança, na nossa barriga por exemplo... o julgamento divino se basearia na intensidade do revanchismo (?).
    A minha dúvida nesse caso paira sobre a possibilidade deles terem sido cozidos antes.

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  4. Sushi no sábado seria uma boa, que me diz?
    Já que estamos tocando no tema eu li ou vi uma reportagem em algum Globo Rural da vida na qual falavam justamente do nabo...aquele usado em culinaria japonesa.A turma natureba reclamava do excesso de agrotóxico aplicado nesse simpatico vegetal...em contrapartida um especialista na cultura da espécie dizia que o uso do agrotóxico era justamente para evitar que a planta liberase suas próprias defesas, que segundo ele seriam muito mais nocivas ao ser humano do que o próprio veneno industrializado, donde se conclui que o dito cujo não veio ao mundo com o karma de ser comido por seres humanos...em vingança nos castiga com suas toxinas venenosas...
    o pré cozimento de vegetais talvez possa ser ententido como uma penitência que os redime dos pecados na terra e lhes amansa a alma para que descansem em paz...mas no caso dos pimentões e da legiões de alho eu diria que mesmo o cozimento não lhes tira essa sina de agressividade revanchista....

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  5. A expressividade do caráter de cada uma dessas classes só vem a provar que a alma está presente. Há um tipo de comunicação intrínseca que lhes é peculiar e que infelizmente ainda não conseguimos decifrar por completo.
    Pode ser que estudos nesta área acarretem um tipo de ser humano de tal forma naturalista que por respeito aos diversos seres viventes morreria de inanição antes que pudesse converter criaturas susceptíveis (ou instáveis emocionalmente) ao seu modus vivendi. O que de fato nem seria tão ruim... né?!
    Sábado vou estar em Brasília,num congresso... mas semana que vem tá fechado! Volto na próxima 5a!

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  6. Concordo totalmente com você.Depois de escrever meu último post me lembrei de um caso que pode ser a verdadeira prova de existência de vidas passadas dos nossos amigos vegetais.
    O bom e velho Apparicio Torelly, também conhecido como Barão de Itararé certa feita lançou a seguinte máxima:
    "O melão é um pepino que queria ser melancia, mas parou na metade do caminho".
    Isso pode ser a indicação de que melões tenham uma suposta percepção de vidas passadas e/ou futuras que estão muito além do que nossa simplória linguagem seja capaz de explicar.
    Embora a tese tenha sido derrubada,fotos kirlian supostamente registrariam a aura de todos os seres vivos
    http://pt.wikipedia.org/wiki/Fotografia_Kirlian
    Embora não traga explicações demonstra que já faz um bom tempo que existe interesse em desvendar o mistério.
    Realmente seria formidável podermos existir sem que para isso tivéssemos que devorar nossos semelhantes...poderíamos firmar um pacto com o Divino em respeito aos demais seres viventes de que nos enviasse maná em diversos sabores e versões dietéticas em geral para que parássemos com nossas chacinas.
    Por outro lado acho que isso nos instigaria a crer que manás também são seres viventes, o que não mudaria nossa condição de predadores...
    e ainda tem gente com coragem de chamar de perfeita essa natureza que nos impede de existir sem que tenhamos que deglutir alguém... caramba que nó e que viagem...Sushi no sábado depois que você voltar!!!

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  7. Bobagem ou não, um antigo chefe que era ligado em esoterismo e metafísica me veio na época com a seguinte informação...o milho é uma planta trazida ao nosso planeta por extraterrestres e que eles a trouxeram com o objetivo de ser manipulada e servir de alimento aos habitantes do planeta...ao contrário dos nabos, o milho não perpetua sua existência sem que o homem ou outro bicho qualquer remova as folhas que revestem a espiga...o revestimento é tão forte que os grãos apodrecem antes que possam brotar e criar novas plantas...eram os deuses astronautas ou seria isso uma mera influência dos ventos alísios na menstruação das borboletas azuis?
    Sushi no sábado??

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