domingo, 30 de novembro de 2014

O QUE DÁ PRAZER

Nas últimas duas semanas alguns amigos andaram me perguntando o por quê de eu estar demorando tanto para escrever novos textos... a verdade é que não estou demorando. Eu escrevi dois textos neste meio tempo, mas minha família simplesmente vetou a publicação. E eu, na minha inocência, achando que não há mais censura.
O primeiro texto que escrevi, modéstia a parte, ficou sensacional. Chama-se MEL. Mostrado apenas para pessoas da família e poucos amigos próximos, fez um sucesso estrondoso. Muitos pediram que eu publicasse, mas minha irmã que é advogada me aconselhou firmemente a manter a história descrita em sigilo com medo de eu tomar um processo. Então o texto está aqui, mas vetado. 
Bom, como eu sou vaidosa, se alguém tiver interesse, por favor mensagens inbox!

O outro texto que escrevi foi sobre amizade. Também vetado. Carái véi! Porque eu não posso simplesmente falar o que eu penso. Não estou mandando recados. Estou só constatando fatos. Este ainda vou publicar, deixa só a poeira baixar... Me aguardem.

Mas estava pensando em um outro tema que me acompanha incansavelmente nos últimos meses: como as pessoas adoram ser reconhecidas. É natural. É adrenérgico. O reconhecimento é uma das melhores fontes de energia para a continuidade da pessoa como indivíduo neste mundo. Mesmo que a pessoa não queira, o fato dela ser reconhecida traz uma alegria incontestável que a faz seguir em frente. Um pequeno gesto de agrado, incentivo, mostra o quanto nós não evoluimos. Porque é institivo isso. A minha cachorra também se sente incentivada a progredir quando recebe agrados. Um dia, quando era mais nova, ela foi levada a uma aula de Agility. Aquela atividade na qual o cachorro pula obstáculos e entra em túneis, tudo correndo muito para numa competição ver quem termina em menos tempo. Dizem que o cão se diverte. Mas o que ocorre realmente é que eles adoram os carinhos, os agradinhos, que recebem quando fazem tudo certo.
Pois é, minha cachorra teve um desempenho espetacular no Agility. Na primeira aula já conseguiu um nível de energia bem superior aos seus coleguinhas de turma, o que a fez pensar que era certo subir na pia da cozinha sempre que pensasse em ficar feliz. E era frequente. Deu trabalho explicar que a cozinha não era um campo de Agility.
Enfim, o reconhecimento é importante. E não me venha falar de vaidade porque isto não tem nada a ver com ser vaidoso ou não. Outro dia por exemplo eu fechei um cruzamento no trânsito e fui super aplaudida pelos carros ao meu redor. Foi legal! Agradeci e tudo. Não conseguia ouvir o que diziam porque as minhas janelas ficam fechadas quando dirijo, mas aplaudiram e gritaram muito, o que me deixou feliz o resto do dia.
E por fim constatei também dirigindo que muitas das coisas mais legais que fazemos são aquelas coisas que conseguimos fazer com as duas mãos. 
No meu caso, além de procedimentos técnicos no trabalho, uma das melhores coisas que faço de maneira ambidestra é comer. Quando eu era pequena e fazia balé, nunca entendia a professora, tia Lenira, dizendo muito brava "iniciem com a perna direita a frente, a perna do lado da mão que vocês comem". Só faltava dizer "do lado que vocês comem porra!". E eu sempre errava. É verdade que tinha 50% de chances de acertar, mas nunca tive sorte em apostas...
Posso comer segurando garfos e facas com uma mão ou com a outra, é uma maravilha. No momento estou treinando segurar mais de um garfo ou diversas facas em cada mão, sendo extremamente bem sucedida até agora. Logo mais vou performar uma refeição com seis talheres simultâneos... vai ser num horário próximo das 17 horas. Se eu não mandar notícias num intervalo de 4 horas a seguir da janta, por favor mandem alguém checar! 
Atenciosamente.

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