Existe um complô da comunidade farmacêutica pra complicar a vida dos médicos. Principalmente dos estudantes de medicina. Esse complô se esconde entre os nomes científicos e os nomes comerciais dos medicamentos. (fora o rolo entre medicamento genérico e nome genérico de medicamento. Isso fica pra outro dia)
Certeza que em toda indústria farmacêutica existe uma seção única e exclusiva pra escolher os nomes dos medicamentos causando o maior tipo de confusão possível pra quem vai prescrevê-los. Isso é pensado, eu tenho certeza, é feito pra gerar confusão e vender mais remédios. imagino meia dúzia de tios do pavê (É pavê ou pacumê) de jaleco criando nomes e rindo da nossa cara.
Preste bem atenção, nenhum remédio tem um nome simples como batata, ou torresmo. É etexilato de dabigratana, cetorolaco de trometamina, ácido azoledrônico que depois levam nomes comerciais diferentes dependendo do laboratório que criou o medicamento. Aí viram toragesic, aclasta, pradaxa. (tente descobrir qual é qual).
Decoreba pura cara, não tem lógica, não faz sentido.
Tem aqueles em que os nomes são parecidos: Cefalotina, cefazolina, cefepima, cefalexina, ceftazidima, ceftaxima, todos antibióticos, alguns com indicações parecidas, outros completamente diferentes. Nem precisa dizer que os nomes comerciais não tem nada a ver com os científicos. keflin, kefazol, maxcef, keflex, fortaz, claforan, esses na ordem.
E os impronunciáveis então? SECUQUINUMABE. Imagine isso numa letra de médico! E quando o paciente passa em consulta e você pergunta o que ele está tomando? sequi... seca... secuniqui... aaah Dr. é um branquinho da caixa com uma faixa vermelha.
Os pacientes já não conseguem pronunciar densitometria, imagine secuquinumabe, oxaminiquini, rivaroxabana.
Saudades da época do chá de erva cidreira...
Faz tanto tempo que não visitava o blog que só hoje acabei lendo este texto... fenomenal!! Adorei. Não sei quem postou, mas achei o máximo!!
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